sábado, 15 de outubro de 2011

Consórcio Via Bahia ameaçado de perder concessão de rodovias como BR 116 e 324


Reunião aconteceu na manhã de quinta-feira (13.10.) em Salvador. (Foto Produção)

Sob a ameaça de ter o contrato de concessão pública questionado na Justiça devido ao não cumprimento com o que foi acordado (I e II), a concessionária Via Bahia, responsável pelas praças de pedágio da BR-324, resolveu sentar para negociar. Em reunião realizada na quinta-feira (13.10.) com a Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT), a empresa se comprometeu a se ajustar aos prazos definidos no contrato e elaborará um cronograma para ser apresentado no dia 16 de novembro. “Comparações serão feitas do cronograma com o contrato. O Ministério Público Federal (MPF) dará os encaminhamentos”, afirmou Zé Neto. A letargia na execução das obras de requalificação e a falta de previsão para o início de obras importantes, a exemplo da duplicação da área do gargalo do contorno da rodovia e a construção do acesso sul, ligação entre as BRs 324 e 116, são apontados como problemas. “Eles se comprometeram a ampliar o número de equipamentos e pessoal”, salientou. Segundo o parlamentar, na reunião decidiu-se ainda que estão suspensas intervenções nas pistas de rolagem nas sextas-feiras a partir das 15h, e as segundas pela manhã, período de grande intensidade de fluxo na rodovia. Além disso, a concessionária se comprometeu ainda a aproveitar o acostamento para a passagem de veículos pequenos e motos no período em que a pista estiver interditada. “A PRF entendeu e não multará os carros que utilizarem o acostamento nos trechos em obras”, destacou. Outra reunião está marcada para o dia 4 com representantes da prefeitura de Feira de Santana, para discutir as obras no entorno da cidade.


Fonte: http://arymoura.wordpress.com/2011/10/13/via-bahia-ameacada-de-perder-concessao-de-rodovia/

Presidente da CBF, Ricardo Teixeira e família são investigados


A declaração de bens e evolução patrimonial de Ricardo Teixeira serão decisivas para provar se algum dia ele realizou lavagem de dinheiro no Brasil. O procurador da República Marcelo Freire, que pediu a investigação por evasão de divisas contra o dirigente, fez uma série de exigências à Polícia Federal para que o novo inquérito contra o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa 2014 não seja enfraquecido na origem por detalhes técnicos. As investigações devem começar ainda esta semana e os policiais terão 90 dias para concluir o relatório, segundo ofício do MPF enviado à Superintendência de Polícia Federal fluminense. O prazo poderá ser prorrogado, caso seja necessário.

O MPF decidiu pedir investigação contra Teixeira com base em representação feita pelo Partido Republicano Brasileiro, junto à Procuradoria Geral da República, em Brasília, em junho. O caso foi transferido para o Rio de Janeiro, onde funciona a sede da CBF e residência oficial do dirigente. A Delegacia de Crimes Financeiros deverá levantar, por exemplo, se a empresas Sanud e RLJ (dirigidas por Ricardo e pelo irmão procurado, Guilherme) ainda mantêm registros atualizados na Junta Comercial do Rio de Janeiro. O tópico é importante na investigação porque a Sanud, que tem base no Exterior, ‘investiu” cerca de US$ 600 mil no Brasil, usando o sistema de empréstimo internacional para o caixa da RLJ, empresa de Ricardo Teixeira.

As duas empresas são de Ricardo Teixeira, mas é possível que ele não tenha feito negócios apenas com o irmão Guilherme, procurador da empresa no Brasil e seu homem de confiança. Guilherme também será interrogado por lavagem de dinheiro. Há fortes indícios de que a Sanud teria sido fechada em 1999, pouco depois da saída de João Havelange da presidência da Fifa, em 98. Os Senadores que investigaram a CBF por meio da CPI do Futebol (entre 2000 e 2002) já haviam descoberto que as duas empresas “eram empresas de fachada”, escreveram os senadores. O empréstimo de US$ 600 mil feito pela Sanud como investimento na RLJ também foi de fachada: o dinheiro entrou como “investimento estrangeiro” mas desapareceu como empréstimo, que nunca foi pago. (Uol)




Fonte: http://www.jequiereporter.com.br/blog/